Demência

As queixas de déficit de memória nos idosos pode estar relacionada a demência que se apresenta como déficit cognitivo (atenção, memória e aprendizagem).

A demência é uma síndrome, usualmente de natureza crônica ou progressiva, na qual há comprometimento de numerosas funções corticais superiores, tais como a memória, o pensamento, a orientação, a compreensão, o cálculo, a capacidade de aprendizagem, a linguagem e o julgamento. A síndrome não se acompanha de obnubilação da consciência. O comprometimento das funções cognitivas acompanha se, habitualmente, e é, por vezes, precedida por uma deterioração do controle emocional, do comportamento social ou da motivação. A síndrome ocorre na Doença de Alzheimer, em doenças cerebrovasculares e em outras afecções que atingem primária ou secundariamente o cérebro.



O principal exame para diagnóstico e acompanhamento evolutivo desse pacientes com demência é a Avaliação Neuropsicológica.

Os transtornos mentais orgânicos, inclusive os sintomáticos, compreendem uma série de transtornos mentais reunidos tendo, em comum, etiologia demonstrável tal como doença ou lesão cerebral ou outro comprometimento que leva à disfunção cerebral. A disfunção pode ser primária, como em doenças, lesões e comprometimentos que afetam o cérebro de maneira direta e seletiva ou secundária, como em doenças e transtornos sistêmicos que atacam o cérebro apenas como um dos múltiplos órgãos ou sistemas orgânicos envolvidos.

A demência é uma síndrome, usualmente de natureza crônica ou progressiva, na qual há comprometimento de numerosas funções corticais superiores, tais como a memória, o pensamento, a orientação, a compreensão, o cálculo, a capacidade de aprendizagem, a linguagem e o julgamento. A síndrome não se acompanha de obnubilação da consciência. O comprometimento das funções cognitivas acompanhasse, habitualmente, e é, por vezes, precedida por uma deterioração do controle emocional, do comportamento social ou a motivação. A síndrome ocorre na Doença de Alzheimer, em doenças cerebrovasculares e em outras afecções que atingem primária ou secundariamente o cérebro.


A Necessidade de Novo Tipo de Abordagem

Existe a necessidade de identificar pacientes muito antes deles demenciarem, incluindo indivíduos assintomáticos com alto risco de desenvolverem perdas cognitivas. Quando as pessoas têm perda cognitiva, isto deve ser caracterizado clinicamente e por um mínimo de testes padronizados e comumente aceitos. Podemos fazer o diagnóstico inicial de uma “Síndrome Cognitiva” e o diagnóstico mais preciso será feito à medida que os dados permitirem.

Conclusão

Devemos abandonar as categorias diagnósticas atuais e descrever o comprometimento cognitivo clinicamente e de acordo com instrumentos atualmente aceitos e que documentam os dados demográficos de um modo padronizado, além de realizar um esforço sistemático de identificar a etiologia subjacente em cada caso. Exames de imagem e de DNA devem ser obtidos sempre que possível. Uma abordagem empírica e o uso de caracterizações neuropsicológicas claras contribuirão para uma base de conhecimento que alimentará não somente nosso entendimento mas nos dará a base para a terapêutica.

É preciso implantar uma abordagem atual evitando juntar dados arbitrários, dogmáticos, categorias obsoletas e iniciar o desenvolvimento de nova abordagem pragmática, abordagem baseada em evidências.

 

Demência:  Alzheimer - Vascular - Outras